Eu não quero voltar sozinho é um curta que já recebeu 27 prêmios nos 21 festivais de que participou no Brasil e no exterior.
Um filme lindo, que possui um roteiro sensivel e delicado, dirigido pelo cineasta paulistano Daniel Ribeiro, seria exibido em uma escola do Acre, mas foi proibido pela Assembléia Legislativa local, por ser confundido com o kit anti-homofobia, recentemente vetado pela presidente do país.
Apesar do curta sofrer censura, seus produtores foram selecionados pelo Edital da Eletrobrás e produzirão o filme em longa-metragem, mantendo a história, mas com ampliação e aprofundamento do tema.
O Ouro Branco
4 de jul. de 2011
31 de jan. de 2011
Razões para crer...
Achei um comercial da bem legal Coca-Cola que fala sobre as razões para (ainda) crer em um mundo melhor:
11 de nov. de 2010
Todos queremos ser jovens.
Pode confessar, vai dizer que você nunca se pegou pensando em se um dia, você será que nem seu pai ou sua mãe? Ou aquela tia ou até seu avô? Que não tem vontade de viajar por causa do trânsito, que não vai naquele restaurante porque tem fila de espera. Ou que não vai mais em shows porque sempre atrasam pra começar, além de ter que ficar em pé. Não usa aquela roupa por medo de parecer uma "velha ridícula". Enfim, são muito exemplos que podemos ver por aí que achamos tão distantes de nós.
Mas, desculpa te contar, isso também vai acontecer com a gente, a idade chega para todos, meu bem. Apesar de que todos queremos ser jovens isso não é possível para sempre. O que podemos fazer é atrasar isso e devemos, para não ter arrependidmentos mais tarde.
Há quem ache que a nossa época não é das melhores pra ser jovem, mas tudo depende do ponto de vista. Você queria ter ido a Woodstock? Aposto que eles queriam ter Twitter para contar como que foi. Queria ter visto todos os Beatles juntos? Ou o Pelé jogando? Tem o YouTube para você ter idéia do que foi (exagerei?). Tá bom, tá bom. Mas e os blogs, Tumblrs, Facebook e até o decadente Orkut? Máquina digital, GPS, smartphone, videogames, 3D. Quer trocar?
Assiste esse vídeo - e presta atenção na trilha sonora que é demais:E aí, ainda assim continua achando que nasceu na época errada? Conforme-se e VIVA! Faça por merecer sua fama e aproveite a oportunidade, porque ela não volta. Tem muita gente por aí querendo ter sua idade e poder aproveitar mais.
5 de nov. de 2010
Esse tal de amor
Já me falaram tanta coisa do amor, que é fogo que arde sem se ver. Que é flor da primavera, brisa do outono. Que vence o mal, que é doce e que só ele é real. Muitos desejam que seja infinito enquanto dure. Mas poucos assumem que pode acabar. Além daqueles famosos que não passam de um verão e nem sobem serra. Outros o magnificam, afirmando que é a essência da alma. Enquanto tantos se perguntam se tudo não passa de fantasia, que o amor a gente inventa. Os trágicos definem como a guerra ou um cativeiro. Na antiguidade era o deus Eros, filho do Caos. Faz sentido…
Uns dizem que é poesia, outros, que é prosa. O poeta diz que o amor é o ridículo da vida. O sambista, que é um furacão que surge no coração. Corajosos resumem que é “um não sei quê”. Eu arrisco a dizer que pode ser a doença ou a cura. Ah, que coincidência é o amor…
Eu não sei o que é, só sei que eu quero crer no amor numa boa e acredito que explicá-lo é diminui-lo. Então que o amor seja espalhado, para que mais pessoas o sintam e não o saibam definir. Porque há coisas na vida que só têm de ser sentidas e nada mais. Seja um amante, amador, amásio, amancebado, não importa o nome que você dê, simplesmente ame e seja amável para ser amado, já que a medida do amor é não ter medida.
Uns dizem que é poesia, outros, que é prosa. O poeta diz que o amor é o ridículo da vida. O sambista, que é um furacão que surge no coração. Corajosos resumem que é “um não sei quê”. Eu arrisco a dizer que pode ser a doença ou a cura. Ah, que coincidência é o amor…
Eu não sei o que é, só sei que eu quero crer no amor numa boa e acredito que explicá-lo é diminui-lo. Então que o amor seja espalhado, para que mais pessoas o sintam e não o saibam definir. Porque há coisas na vida que só têm de ser sentidas e nada mais. Seja um amante, amador, amásio, amancebado, não importa o nome que você dê, simplesmente ame e seja amável para ser amado, já que a medida do amor é não ter medida.
23 de out. de 2010
Ressaca
Hoje eu decidi que vou fazer diferente, não vou me lamentar, não vou reclamar, não vou ficar sofrendo pelo passado. Vou deixar tudo pra lá e viver a vida. Novas cores, cheiros e sabores. Quero conhecer o que tiver de mais belo e esquecer das preocupações. Quero mudar o que eu puder, quero melhorar. Sumir com o mau e dar fim nas coisas que me tiram o sono e a fome. Amanhã ou quando for inevitável, volto a me preocupar, agora eu quero sossego, uma rede, uma taça de vinho e olhar o mar. Com as ondas, deixarei os problemas, elas os levarão pra longe de mim. A minha ressaca vai junto com a ressaca dele. E assim serei feliz. Sem ligar, sem pensar, sem tentar.
Apenas vivendo...
Angela
Eu sabia que a vontade dela não era estar comigo. E isso me machucava mais do que a ideia de não tê-la por perto. Preferia me conformar pela separação, do que olhá-la e ter a certeza de que seus pensamentos, desejos e planos não eram pra mim. Não eram comigo.
Angela tentava me amar, eu sabia que sim, sentia isso. Talvez não por mim, mas por ela mesma. Ela tentava e não conseguia, não me sentia amado, apesar de seus esforços. E ela não tinha culpa. Tudo passa, mas ela não acreditava nisso, não aceitava. Acreditava que o nosso amor era eterno, imutável, indiminuto, resistível a tudo. Esqueceu-se do tempo. O tempo muda tudo e todos, os gostos, humores, pessoas, relações, sofrimentos e também os amores. E isso a fazia infeliz.
Angela tentava ser o anjo do seu nome, mas não era essa sua sina, tinha nascido para viver aventuras, emoções e eu não lhe proporcionava isso. Sempre soube, mas tinha medo de falar e ela me abandonar. Fui medroso e egoísta. Carente. Agora sei que o melhor seria ter dito e evitado a dor de alguém tentando me amar sem conseguir.
A dor de terminar com ela foi grande, mas menor do que a eu sentia ao seu lado. Eu a amava. Eu a amo. Mas aquilo, que tinha sido um grande e verdadeiro amor, já não existia mais. Era o meu amor com a minha dor. A compaixão dela com a lembrança do amor que sentiu por mim. Disso ninguém sobrevive.
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